domingo, 22 de novembro de 2015

Item nº 7: Action Figure “Superman – The New 52!”

Lançada pela DC Colectibles em 2013, o item nº 7 da coleção é uma “figura de ação” esculpida por Jack Mathews a partir do design criado por Jim Lee para os heróis da DC Comics na fase “The New 52!”.

Com cerca de 17 cm de altura, esta figura apresenta articulações bastante restritas, mas que são compensadas pela textura e nível de detalhes. O item simboliza uma das maiores polêmicas dos “quadrinhos de massa” nos últimos anos, o reboot realizado pela DC. Com o objetivo de simplificar a cronologia e angariar novos leitores, a editora repetiu a dose de “Crise nas Infinitas Terras” e recomeçou seu universo do zero (ou quase).

Como alguém que acompanha a DC Comics e o Superman desde os anos de 1980, acho natural que de tempos em tempos a editora adote este tipo de estratégia. O universo das HQs é muito rico e recheado de tramas, personagens, detalhes que com o passar do tempo tornam-se pesadas demais para serem carregados por roteiristas, artistas e leitores nas revistas semanais. E no final das contas, as histórias antigas, os grandes arcos, as sagas inesquecíveis, continuam existindo. Se valem ou não para a cronologia vigente, isto não tem tanta relevância. O que importa é que as histórias foram contadas e estão eternizadas.

O Superman da fase “The New 52!”, passou por alterações substanciais tanto na “personalidade e biografia”, como no traje. No caso deste último, a mudança mais significativa foi o desaparecimento da sunga sobre as calças. Solicitação feita há tempos por uma parcele significativa de fãs, o símbolo de uma era dos super-heróis de HQs foi substituído por uma “armadura alienígena” mais próxima à lógica do atual contexto tecnológico.

No entanto, engana-se quem imagina que os fãs ficaram plenamente satisfeitos. Muitos que queriam o fim do “cuecão”, também criticaram a nova “vestimenta” do Super. Fico pensando, como é difícil agradar ao público. Mais do que isto, penso se é preciso agradar ao público. 

Um personagem com mais de 75 anos como Superman deveria ter uma relação diferente com seus leitores. Este personagem tem vida própria e como alguém real, precisa mudar, se reconstruir ao longo dos anos. Que novas releituras e reconstruções do mito possam surgir para que este herói possa se perpetuar ao longo das próximas décadas.


Fotos - Item nº 7: Action Figure “Superman – The New 52!”
















sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Item nº 6: “Alfred E. Newman as Superman” (Action Figure)


Como filho de um eclético colecionador de HQs, tive contato desde muito cedo com uma variedade enorme de publicações. Além das revistas de super-heróis, meu pai era um ávido leitor de HQs de terror, faroeste, quadrinhos nacionais e muito humor. Portanto, uma publicação que sempre estava ao alcance das mãos era MAD.

Desde MAD nº1 da Editora Vechi, passando pelas fases da Record (lembrança da minha infância), Mythos e Panini, acompanhei os altos e baixos da trajetória da revista no Brasil.

Minhas primeiras lembranças de MAD, ainda na infância, são das “dobradinhas” e das histórias de Spy vs. Spy. Mais tarde, além de “ver” passei a ler as sátiras de filme e minha seção favorita passou a ser “respostas cretinas para perguntas imbecis”, além das frases inesquecíveis do maior símbolo de Mad. Em seguida, fui capturado pelo humor de Sergio Aragonés,  Ota e tantos outros colaboradores.

No entanto, a cada mês o que despertava minha curiosidade para ir à banca de jornais comprar a revista era justamente a capa. Encontrar Alfred E. Newan satirizando a participação do Brasil na Copa de 90 ou a eleição de Collor era uma alegria inesperada para um garoto de onze anos.

Ler MAD me fez ser um garoto com um senso de humor diferente dos colegas que tinham como referência de “coisa engraçada” as piadas do Ary Toledo e o Programa “Os Trapalhões”. Eu também adorava estes últimos, mas MAD era diferente, me fazia pensar.

Vinculada à Warner desde os anos 60, e sob selo DC Comics a partir dos 90, não demorou muito para que o universo de super-heróis da editora fosse amalgamado ao louco mundo de Alfred E. Newman.

Este item da minha coleção do Superman, faz parte da primeira série de “Just Us League of Stupid Heroes” lançada em 2012 pela DC Collectibles.

Como é possível ver pelas fotos, o “boneco” está em sua embalagem original. Não sou “colecionador de blister”, prefiro a figura na estante. Como irei colocá-lo no quarto do meu filho, estou esperando o projeto ficar pronto para “libertar” nossa versão A.E.N. do Super. Assim que tirar do blister, posto novas fotos.

Por fim, esta não seria a apresentação de um item relacionado à MAD se não houvesse a citação de uma das célebres frases de Alfred E. Newman, assim:
“O homem não vive apenas de pão, é necessário a manteiga também”
Alfred E. Newman


NOTA: Gostaria de agradecer o e-mail encaminhado por Marco Túlio Vilela que também é autor de um blog que periodicamente trata do mundo dos quadrinhos (https://tuliovilela.wordpress.com/). Obrigado pelos comentários e elogios.


Fotos - Item nº6: “Alfred E. Newman as Superman” (Action Figure)












sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Blog citado na seção SuperLeitores da Revista "Mundo dos Super-Heróis"


O Blog Minha Coleção do Superman foi citado na seção SuperLeitores da Revista Mundo dos Super-Heróis nº 70 (agosto/2015).

Agradeço ao editor Manoel de Souza pelo interesse na minha história como colecionador. Foi o meu maior presente de Dia dos Pais.


Página da 
Revista Mundo dos Super-Heróis nº 70



domingo, 2 de agosto de 2015

Item nº 5: Superman em Cartões Postais (Postcards)

O quinto item da coleção é um conjunto de cartões postais estampados com capas de HQs clássicas do Superman. 

Lançados pela Chronicle Books em 2010, estes cartões fazem parte de uma caixa em comemoração aos 75 anos da DC Comics. São 100 cartões com capas de HQs lançadas dos anos de 1930 até a década de 1980.

Com relação aos cartões referentes ao Superman, a ausência de Action Comis #1 é suprida pela presença de outras capas antológicas como Superman #1, Adventure Comics #247, Action Comics #419, Crisis on Infinite Eaths #7 e The Man of Steel #1. Por fazerem parte da minha infância e do começo da minha vida de colecionador, as duas últimas são minhas capas favoritas.

No verso, os cartões trazem um recorte da capa como “plano de fundo”, a indicação do título, numeração, mês e ano de lançamento. Além disso, creditam o artista (desenhista) da capa.

Mais do que um item de coleção, utilizo estes cartões para escrever aos amigos e parentes em datas comemorativas. No Natal de 2014, todos os meus presenteados receberam um. Inclusive, aquele que é a razão de ser deste blog, meu filho Pedro.

Este é um item muito interessante, acessível ($15.41) e, ainda, disponível para compra no site da Amazon. Aos fãs do Superman e da DC Comics, vale a pena conferir.





Fotos - Item nº 5 – Cartões Postais de Capas de HQs (Postcards)














sexta-feira, 3 de julho de 2015

Item nº 4: Calendário de 1979: Superman, o filme (Superman, the movie: 1979 Calendar)

Depois de um longo hiato, venho apresentar mais um item da coleção.
Assim como o primeiro, este é relacionado ao filme de 1978. Lançado no final daquele ano, alguns produtos derivados do longa acabaram tendo como foco, o ano seguinte. Este é o caso do “Superman, the movie: 1979 Calendar”.

Produto de marketing muito comum no mercado estadunidense, calendários relacionados a obras ficcionais no Brasil são uma raridade. Editado pela Warner Books, com design de Thomas Nozkowski, o calendário com capa e miolo em papel de boa gramatura foi vendido à época por US$ 4.95.


Em suas páginas internas cada mês do ano traz de duas a cinco imagens do filme. Uma principal, colorida, no formato 31X33. As outras, em preto e branco e com formato variado. É notório o cuidado do designer em harmonizar as cores da página que contém o calendário com as cores predominantes dos frames retirados do filme. No entanto, as imagens não seguem a mesma ordem de apresentação do longa. A “cereja do bolo” fica para as páginas centrais com a “clássica” imagem do Superman (Christopher Reeve) apontando para o alto, com os prédios de “Metropolis” ao fundo.

Muito provavelmente por questões contratuais, não há sequer uma imagem de Marlon Brando (Jor-El) e Gene Hackman (Lex Luthor). Uma pena que as duas estrelas não estejam estampadas neste “documento” histórico.

A única crítica negativa fica para a imagem escolhida para estampar o mês de dezembro. O designer optou por uma foto de Valerie Perrine (Eve Teschmacher) “desmaiada” no meio da rodovia na cena em que Luthor muda as coordenadas do míssil nuclear. Não tenho nada contra a atriz ou a personagem, mas para fechar o calendário, poderiam ter utilizado a tradicional cena final com Reeve (Superman) acenando para a câmera/público.

Sinceramente, este é um item que jamais imaginei ter em minha coleção. Sequer sabia de sua existência até alguns meses atrás. Fiquei feliz de ter conseguido um exemplar em ótimas condições de conservação.

Até o próximo item.


Fotos - Item nº 4: Calendário de 1979: Superman, o filme