Como filho de um
eclético colecionador de HQs, tive contato desde muito cedo com uma variedade
enorme de publicações. Além das revistas de super-heróis, meu pai era um ávido
leitor de HQs de terror, faroeste, quadrinhos nacionais e muito humor.
Portanto, uma publicação que sempre estava ao alcance das mãos era MAD.
Desde MAD nº1
da Editora Vechi, passando pelas fases da Record (lembrança da minha infância),
Mythos e Panini, acompanhei os altos e baixos da trajetória da revista no
Brasil.
Minhas
primeiras lembranças de MAD, ainda na infância, são das “dobradinhas” e das
histórias de Spy vs. Spy. Mais tarde, além de “ver” passei a ler as sátiras de
filme e minha seção favorita passou a ser “respostas cretinas para perguntas
imbecis”, além das frases inesquecíveis do maior símbolo de Mad. Em seguida,
fui capturado pelo humor de Sergio Aragonés,
Ota e tantos outros colaboradores.
No entanto, a
cada mês o que despertava minha curiosidade para ir à banca de jornais comprar
a revista era justamente a capa. Encontrar Alfred E. Newan satirizando a
participação do Brasil na Copa de 90 ou a eleição de Collor era uma alegria
inesperada para um garoto de onze anos.
Ler MAD me fez
ser um garoto com um senso de humor diferente dos colegas que tinham como
referência de “coisa engraçada” as piadas do Ary Toledo e o Programa “Os
Trapalhões”. Eu também adorava estes últimos, mas MAD era diferente, me fazia
pensar.
Vinculada à Warner
desde os anos 60, e sob selo DC Comics a partir dos 90, não demorou muito para que
o universo de super-heróis da editora fosse amalgamado ao louco mundo de Alfred
E. Newman.
Este item da
minha coleção do Superman, faz parte da primeira série de “Just Us League of Stupid Heroes” lançada em 2012 pela DC
Collectibles.
Como é
possível ver pelas fotos, o “boneco” está em sua embalagem original. Não sou “colecionador
de blister”, prefiro a figura na estante. Como irei colocá-lo no quarto do meu
filho, estou esperando o projeto ficar pronto para “libertar” nossa versão
A.E.N. do Super. Assim que
tirar do blister, posto novas fotos.
Por fim, esta
não seria a apresentação de um item relacionado à MAD se não houvesse a citação
de uma das célebres frases de Alfred E. Newman, assim:
“O homem não vive apenas de pão, é
necessário a manteiga também”
Alfred E. Newman
NOTA: Gostaria de agradecer o e-mail encaminhado por Marco Túlio Vilela que também é autor de um blog que periodicamente trata do mundo dos quadrinhos (https://tuliovilela.wordpress.com/). Obrigado pelos comentários e elogios.