terça-feira, 26 de maio de 2015

Item nº 2: Superman por John Byrne (pós-Crise)

Super-Homem nº 38 e
O Mundo de Krypton
Esta era minha primeira opção para começar a apresentação da coleção. Não representa meu primeiro contato com hqs do Super, mas representa o início da minha própria coleção de revistas do personagem. No Brasil, lançada em agosto de 1987, Super-Homem nº38 trazia a aguardada reformulação do universo do herói após a saga Crise nas Infinitas Terras. O responsável pelo feito era nada menos que John Byrne.
Reconhecido por seus trabalhos nos títulos Quarteto Fantástico, X-Men e, em sua criação, a Tropa Alpha, o autor e desenhista criou uma nova mitologia para Kal-El. Amada por muitos, mas também odiada por uma legião, finalmente Superman seria o último filho de Krypton.

Esta é para mim a origem definitiva do personagem e do mundo que o cerca. Como leitor de tudo que foi publicado dali em diante, não vi nas tentativas de recontar a história do personagem nada que seja comparado à saga Superman - The Man of Steel. Mas, Byrne não estava sozinho, ao contrário, estava acompanhado de um time de talentos como Dick Giordano, Karl Kesel, Marv Wolfman e Jerry Ordway entre outros.

Como o próprio Byrne já relatou em diversas oportunidades, sua passagem pelo maior herói da DC foi turbulenta em virtude da pressão recebida de dentro da própria editora e do grupo a qual ela pertence. A saída de Byrne do comando criativo dos títulos do Superman deixou em mim, naquela época uma criança de 11 anos, uma sensação de que eu havia lido as mais intrigantes, envolventes e bem ilustradas histórias em quadrinho de toda minha vida. Hoje, quase 25 anos depois, ainda tenho esta sensação.

Edição da Mythos Editora
No Brasil esta fase foi publicada e fragmentada pela Ed. Abril em várias revistas além do título Super-Homem. Assim, as histórias capitaneadas por Byrne apareceram em Super Powers, Liga da Justiça, DC 2000,  Superamigos e até em uma edição da mini-série Lendas. Com uma distribuição irregular em cidades do interior, apenas há alguns anos consegui reunir todos os títulos lançados por aqui.

"Fase Byrne" na estante
Em 2003, a DC Comics iniciou uma série de encadernados desta fase. Foram lançados oito volumes, no entanto, sem uma periodicidade regular. Espero que o volume nove chegue logo para completar minha coleção e finalizar esta que é a maior história já contada do meu personagem favorito. Também fico na torcida para que um dia a Panini lance estes encadernados por aqui. Apesar dos títulos da DC serem acessíveis, um material desta magnitude precisa ser oferecido ao leitor brasileiro em português. Lembrando que a mini-série que deu origem a esta fase foi lançada em formato americano pela Mythos Editora em 2006.

Gostaria de escrever muito mais sobre estas HQs, mas fico por aqui. Afinal, o objetivo do blog é, apenas, fazer o registro da coleção. As resenhas ficam para outra oportunidade.

Em breve, publicarei mais fotos das HQs desta fase.

Até o próximo item da coleção!!!
Fotos - Item nº 2: HQs da “Fase John Byrne” (pós-Crise)













quinta-feira, 21 de maio de 2015

Item nº 1: Lancheira Superman (Lunch Box Superman) – Aladdin, 1978

Não é simples escolher um item de coleção para ser o primeiro em uma longa jornada de posts que se inicia hoje. A princípio a ideia era começar por uma HQ que fosse importante na cronologia do Super ou relevante para minha história como colecionador. No entanto, aos “44 do segundo tempo” optei por um item relacionado ao filme de 1978, uma lancheira infantil. 

Esta escolha tem dois motivos. Primeiro, me faz lembrar de outra lancheira que tive quando criança, a lancheira da “Liga da Justiça Mirim”, com arte do mestre José Luis Gárcia-López. Em segundo lugar, pelo motivo indicado na Nota Introdutória (primeiro post). Como dito, a história de Kal-El faz parte da minha vida desde o meu primeiro dia neste mundo. De forma mais específica, o filme de 1978, foi lançado no mesmo dia, mês e ano do meu nascimento. Apesar de descobrir isto mais de vinte anos depois, já era o filme da minha vida desde sempre (isto será explorado no post do blu ray do filme). Portanto, este é um item que me remete a um tempo de muitas boas lembranças: jardim da infância, lanche da mãe, Sessão da Tarde, irmãos unidos.

O item escolhido para este post é recente na minha coleção, foi adquirida há dois meses, mas foi “amor à primeira vista”. Não é para menos, a Aladdin, tradicional fabricante de lancheiras e garrafas térmicas, produziu uma pequena obra de arte. A lancheira de metal, traz passagens do roteiro do filme estampado em todos os seus lados. Ainda, a frente e o verso em alto-relevo faz com que o item ganhe em riqueza de detalhes. Por fim, na parte interna da tampa, o fabricante estampa normas de conduta e bom comportamento para as crianças.

Minha imagem favorita estampa o verso da lancheira. A o desenho de Clark, Lois, Jimmy e Perry parece tirada diretamente de um “frame” do negativo.
Como pode ser percebido, minha coleção não tem a garrafa térmica que acompanha o produto original. No entanto, não desisti de adquirir. Em algum momento completo o conjunto.

Participe desta jornada comigo e com meu filho, Pedro. Comente e compartilhe este post! Até o próximo!!
* Em nome da credibilidade do blog, em todos os posts, a kryptonita vista nas primeiras imagens estará presente em algumas fotos.



Fotos - Item nº1: Lancheira Superman 
(Lunch Box Superman) – Aladdin, 1978












quarta-feira, 20 de maio de 2015

Nota Introdutória

Arte: José Luis García-López
Por que um blog dedicado a um personagem de HQs? Depois de 36 anos de vida (trinta destes, como leitor de HQs), 8 anos de casamento, um filho e uma Tese de Doutorado (em Economia), decidi que era hora de dedicar algum tempo a um personagem que me acompanha desde o dia do meu nascimento (isto será explicado em algum momento). 

Um blog sobre a “Minha Coleção do Superman” é uma maneira de rever momentos da vida sob uma ótica distinta do chamado “mundo adulto”. 

Assim, este blog não será um fórum de discussões, tampouco um portal de notícias, mas um registro que faço para meu filho, Pedro, que ainda é um bebê, mas que em breve será mais um leitor e espectador das obras relacionadas ao “maior herói de quadrinhos de todos os tempos”. 

Sejam bem-vindos. A casa também é de vocês.

Em breve, apresentarei o primeiro item da coleção.